A promotora de Justiça Luziharin Tramontina recebeu nesta semana a visita de representantes do Projeto Reciclar Capão da Canoa. O objetivo foi falar sobre as atividades de educação ambiental do projeto e apresentar o recém lançado aplicativo da coleta seletiva.
Na oportunidade, o gestor ambiental do projeto, Ivair Bedendo, e a autora, Fernanda Grasselle, entregaram materiais produzidos pelo projeto e um banner com o QrCode para baixar o aplicativo, que ficará exposto no hall de entrada da sede das Promotorias de Justiça de Capão da Canoa.
O aplicativo foi desenvolvido pela Associação dos Agentes Econômicos Ecológicos de Capão da Canoa, que realiza a coleta e separação dos resíduos recicláveis na cidade (recolhimento, separação, encaminhamento e disposição final, inclusive via logística reversa).
De acordo com a promotora, no município, hoje, 100% da população tem o lixo reciclado recolhido. “Todo o território urbano está coberto pela coleta seletiva e essa associação desenvolveu o aplicativo com o viés educacional e caráter pedagógico, no sentido de educar a população para cada vez mais estimular a disposição correta, sobretudo a reciclagem do material, buscando assim evitar uma sobrecarga no aterro sanitário municipal, local onde ocorre a disposição final em Capão da Canoa, aterro este que é fiscalizado pelo Ministério Público”, explica Luziharin.
Além de divulgar à população as boas práticas para a separação do lixo, o aplicativo servirá também para que o usuário tenha informação em tempo real do momento em que o caminhão do lixo está passando, para que ele possa se organizar em relação ao calendário, os dias e horários para a disposição próxima ao recolhimento, o que também evitará que esses resíduos fiquem mais tempo que o necessário no local e, eventualmente, acabe se perdendo pela rua e seja incorretamente depositado em via pública.
O aplicativo conta também com a participação da Prefeitura Municipal de Capão da Canoa e vem ao encontro das solicitações e requisições do Ministério Público no acompanhamento da política pública municipal e da destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos.
“É uma resposta que a municipalidade está dando para a destinação ambientalmente correta através da perspectiva educativa, para que se promova a seleção cada vez mais adequada dos materiais pela população para que, depois, possa então ser promovida a reciclagem, evitando-se a disposição final como resíduo, especificamente no aterro, evitando a sobrecarga dessa área, que já está impactada, que é pra onde vai todo o lixo recolhido tanto do município de Capão da Canoa quanto Xangri-lá, por pactuação entre os municípios”, ressalta a promotora de Justiça.