A Break Free From Plastic, apresenta-se como um “um movimento global” que luta por “um futuro livre da poluição do plástico”, lançado em setembro de 2016 por mais de mais de 1.900 Organizações não-governamentais e indivíduos. Este estudo foi feito através da contagem e documentação da presença das várias marcas nos resíduos de plástico encontrados em 55 países. Ao todo, foram recolhidos 346,494 pedaços de plástico por cerca de 15 mil voluntários e em 63% delas foi identificada sem margem de erro a sua marca.
Abigail Aguilar, Coordenadora Regional da Campanha sobre Plásticos da Greenpeace no Sudeste Asiático, afirmou, a partir de Manila, que “não é surpreendente ver as mesmas grandes marcas no pódio como as maiores poluidoras de plástico do mundo por três anos consecutivos. Essas empresas afirmam que estão a lidar com a crise do plástico, mas continuam a investir em soluções falsas, ao mesmo tempo que se unem às empresas de petróleo para produzir ainda mais plástico. Para parar essa confusão e combater as mudanças climáticas, as multinacionais como Coca Cola, PepsiCo e Nestlé devem acabar com seu vício em embalagens plásticas de uso único e afastar-se dos combustíveis fósseis ”.
A Break Free From Plastic pretende que as multinacionais assumam “total responsabilidade pelo custo externalizado dos seus produtos plásticos de uso único, como os custos de coleta e tratamento de resíduos e os danos ambientais causados por eles” e defende a eliminação gradual de embalagens de uso único, devendo-se implementar sistemas de reutilização. E avisa que, se tudo continuar como está, “a produção de plástico poderá duplicar até 2030 e até triplicar até 2050”.