A Prefeitura de Mogi das Cruzes quer dobrar a capacidade de triagem e reciclagem de resíduos sólidos gerados na cidade até o final de 2023. A meta foi revelada pela secretária municipal de Verde e Meio Ambiente, Michele de Sá Vieira, na última semana, quando a reportagem da Gazeta esteve na sede da nova Usina de Triagem do município.
Depois de 1 ano e 7 meses, a Prefeitura de Mogi das Cruzes retomou o serviço de coleta seletiva no espaço. Reformado, o local já conta com novos equipamentos, além de uma equipe experiente, como é o caso da cooperada Rosângela Maria Pinheiro, que elogiou a nova estrutura de trabalho.
“A parte de higiene pessoal, os banheiros foram todos reformados, o refeitório também, que hoje é fechado, antes não era, está tudo certinho. Não é um serviço que todo mundo gosta. Mas é muito importante, porque tudo se aproveita. O lixo é luxo. Estamos aí para tocar o trabalho, que garante a renda de muita gente, sendo que a maioria são mães de família. Um trabalho sofrido, mas que vale a pena quando é reconhecido pela sociedade.”
De acordo com o que foi divulgado pela prefeitura, a coleta seletiva e seu crescimento contínuo são pilares da gestão, pois a potencialização da reciclagem contribui para a redução da produção do lixo comum, além de proporcionar uma significativa contribuição para o meio ambiente. Nesse sentido, o objetivo da gestão Caio Cunha (PODE) é atingir um volume médio de 20 toneladas de recicláveis por dia até o fim de 2023, o que equivale a 600 toneladas por mês.
“É muito importante que as pessoas tenham cuidado na separação dos recicláveis em casa, e que elas façam uma lavagem tripla, ou seja, elas promovam a primeira lavagem para retirar o resíduo, depois a segunda e a terceira, aí sim descartam. E é muito importante que elas não misturem os materiais que são recicláveis e os rejeitos. Precisa haver esse cuidado, inclusive é bastante interessante que as pessoas tenham lixos separados dentro de casa para que a gente possa ter um maior aproveitamento”, explicou Michele Pinheiro.
Lembrando que não é preciso usar água limpa para lavar os materiais recicláveis, o mais indicado é lavar com água de reuso, como a do enxágue da louça, por exemplo. (Fonte: Gazeta Regional)