O deserto do Atacama, localizado no norte do Chile abriga algumas das paisagens mais espetaculares da América do Sul. Mas, segundo matéria publicada na revista Veja, uma parcela de seus mais de 100 mil km² vem sendo tomada pelo descarte de roupas, carros, pneus e outros materiais, a ponto do local ser chamado de “lixão do mundo”.
Boa parte dos resíduos entra pela Zona Franca de Iquique, um centro de comércio livre de impostos São roupas de segunda mão descartadas dos Estados Unidos, Europa e Ásia, que podem levar até 200 anos para se decompor, dependendo dos materiais usados na fabricação.
Apesar da aridez absoluta, o deserto tem fauna e flora diversificadas. Por isso, o prejuízo causado pelo depósito de resíduos é imenso. Além de poluir o solo, pilhas de resíduos são incendiadas e a fumaça tóxica afeta a vida das espécies locais. Variedades de cactos já foram extintas. E se a ação humana continuar, outras vidas poderão ter o mesmo destino!
A solução? Repensar nossos hábitos de consumo e aderir à economia circular.