Fernando Frazão/Agência Brasil

Em Campo Grande, pessoas podem até ser presas por jogarem lixo em local público

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o secretário de Governo, Alex Larcerda, foram enfáticos ao afirmar que jogar lixo em áreas públicas pode levar à prisão em Campo Grande. As afirmações foram proferidas em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (04) para o lançamento do programa “Cidade Limpa: Dever de Todos”, no Paço Municipal.

A Campanha define metas e ações fiscalizadoras para evitar descarte irregular de resíduos sólidos. Além disso, o trabalho prevê forte iniciativa de conscientização à população.

A administração municipal enfatiza ainda que existem locais apropriados para descarte desse tipo de material. Desde 2018, a Capital conta com cinco Ecopontos de coleta seletiva. Esses resíduos, quando descartados em lugares inapropriados, deixam a cidade mais suja e suscetível ao desenvolvimento do mosquito da dengue.

O prefeito Marquinhos Trad justifica a ação com um constatação que preocupa: “É impressionante o número de locais que a prefeitura limpa e as pessoas teimam em rejeitar lixos e estruturas velhas de casas nesses terrenos baldios”.

Conforme ele, a ação será firme nas áreas públicas, e os infratores recorrentes podem até serem presos por poluírem estes locais. “Vamos limpar principalmente aquelas áreas onde as pessoas já se acostumaram a jogar os depósitos de materiais de construção e televisões antigas, sofás, animais mortos”, avisa.

“Já cercamos algumas delas, mas eles romperam a cerca. Vamos colocar placas e vamos pedir à população que caso veja alguém depositando lixo nessas áreas sinalizadas, que ligue no nosso telefone”, completa.

Segundo ele, as denúncias terão o anonimato mantido, e, em terrenos particulares, a fiscalização será intensificada com notificações e multas. Os valores para esse tipo de infração variam de R$ 2.478,50 até R$9.914,00.

Ainda nesta manhã, foi fincada uma placa em terreno no bairro Los Angeles, que marca o início da campanha Cidade Limpa. Essa sinalização servirá como indicativo para a população se lembrar de não poluir terrenos e áreas públicas.

A fiscalização ficará à cabo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, encabeçada por Luís Eduardo Costa. No entanto, o diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Janine Bruno, afirma que as equipes dele também percorrerão as sete regiões mapeando os locais usados irregularmente para descarte de lixo.

Para fazer denúncias a respeito do tema, a Prefeitura de Campo Grande disponibiliza a Central 156, a qual recebe e encaminha os pedidos. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 21h, e sábado, das 8h ao meio-dia.

Para realizar denúncias, o cidadão também pode entrar em contato com a Central 153 da Guarda Civil Metropolitana, que funciona todos os dias, 24h por dia.

Atualmente, Campo Grande conta com cinco unidades de coleta seletiva onde pode ser feito o descarte ideal de materiais. Elas estão localizadas nos bairros Panamá, Noroeste, Nova Lima, União e na Moreninha. (Fonte: Correio do Estado – Por Naiara Camargo e Rodrigo Almeida)

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