Para atender à crescente demanda por inciativas públicas e privadas que garantam a destinação correta de resíduos, além da regulação e incentivo a esse mercado, 18 empresas do setor, responsáveis pela coleta, triagem, armazenamento e destinação ao ciclo produtivo de produtos e embalagens pós-consumo, criaram a Associação Brasileira de Logística Reversa (Abelore).
Juntas, essas empresas já reciclaram, somente em 2022, em toneladas: 150.170 de papel, 800 de plástico, 9.319 de vidro, 2.888 de metal, 85.522 de papelão, 450 de embalagens Tetra Pak e 350 de eletrônicos.
Em sua primeira reunião anual, que aconteceu neste mês de outubro, em São Paulo (SP), a Abelore reuniu representantes do poder público, com a participação de Aline Cardoso, secretária municipal de desenvolvimento econômico e trabalho de São Paulo e Mauro Haddad, gerente de saneamento da SP Regula, órgão responsável pela regulação e fiscalização dos serviços delegados do município, bem como Fabrício Soler, que é advogado especialista do setor, além de representantes das empresas Massfix (Juliana Schunck), Grupo Boticário (Mariana Cavanha) e Cargill (Márcio Barela).
“A concretização desta associação é mais um passo no sentido de evoluir no que se refere a logística reversa nesse país e na disseminação de informações concretas para o mercado e governo quanto as melhores práticas, garantindo a evolução dos índices do setor de forma propositiva e transparente”, explica Rodrigo Oliveira, vice-presidente da Abelore.
Ainda no sentido de apoiar o desenvolvimento do setor, a entidade elaborou o “Selo Abelore”, uma certificação que garante o compromisso das empresas com a Logística Reversa. Ao receber esse selo, as empresas se comprometem a adotar práticas sustentáveis, como o reaproveitamento de materiais e a destinação correta de resíduos, contribuindo para a preservação do meio ambiente. “Com essa certificação é possível proporcionar ao consumidor e sociedade em geral a certeza de estar escolhendo empresas comprometidas com o futuro do planeta. Nosso objetivo é aumentar a sensibilização da população e das empresas para o cumprimento dos acordos setoriais para gerar adicionalidade por meio do aumento no volume de materiais recicláveis sendo reaproveitados”, complementa Alexandre Furlan, presidente da Abelore.