O mercado de embalagens no Brasil vem crescendo nos últimos anos, impulsionado por diversos fatores, como o aumento do consumo, a inovação tecnológica e a preocupação com a sustentabilidade. De acordo com dados da Mordor Intelligence, o setor registra um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 4,20% durante o período de previsão de 2023 a 2028.
Esse aumento também está intimamente ligado à atividade econômica do país, ao poder de consumo do brasileiro e às tendências culturais. Esses elementos desempenham um papel fundamental no impulsionamento ou desaceleração da indústria como um todo. Entre 2014 e 2018, o setor de embalagens registrou um crescimento médio de 1,1% ao ano, e a perspectiva da ABRE é de ser ainda maior nos próximos anos, com uma previsão de alcançar 1,6% até o final de 2024.
O consumidor, por sua vez, demonstra interesse em embalagens que proporcionem conveniência e contribuam para a redução do desperdício, refletindo uma crescente preocupação ambiental. Uma pesquisa do Instituto Opinion Box revela que 56% dos consumidores no Brasil preferem restaurantes que utilizam embalagens sustentáveis para entrega de alimentos, o que evidencia uma mudança de mentalidade em relação ao impacto ambiental das embalagens.
Diante desse contexto, é importante destacar que a expansão do setor não se resume apenas a números e projeções econômicas, mas também representa uma evolução significativa baseada em práticas mais éticas e ambientalmente responsáveis.
Além disso, empresas que visam uma postura sustentável devem buscar mais do que embalagens inovadoras: precisam garantir a logística reversa do material que colocam no mercado, se empenhando em promover a máxima circularidade dos recursos.
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