O relatório completo pode ser acessado AQUI.
Em uma meta-análise global do potencial de criação de empregos de diferentes setores de gestão de resíduos, a pesquisa deixa claro que o que é bom para o meio ambiente também é bom para a economia. As estratégias de resíduo zero têm a pontuação mais alta em benefícios ambientais e criam mais empregos do que qualquer abordagem de gerenciamento de resíduos:
- A reutilização cria mais de 200 vezes mais empregos do que aterros e incineradores.
- A reciclagem cria cerca de 70 vezes mais empregos do que aterros e incineradores.
- A remanufatura cria quase 30 vezes mais empregos do que aterros e incineradores.
Resíduo zero é uma abordagem abrangente de gestão de resíduos que prioriza a redução de lixo e a recuperação de materiais, com o objetivo final de criar uma economia circular, reduzindo a eliminação de resíduos a zero. Em contraste, os sistemas baseados em descarte dependem da incineração (“resíduos em energia”) e aterros para lidar com a maior parte do fluxo de resíduos, resultando em custos econômicos e consequências ambientais mais elevadas.
Os sistemas resíduo zero não só criam mais empregos, mas também melhores empregos. Estudos mostram que empregos com resíduo zero vão além do trabalho manual básico, fornecem aumento de salários, oferecem mais empregos permanentes e uma melhoria da qualidade de vida.
As organizações de Catadores de Materiais Recicláveis trabalham com a coleta seletiva solidária, na qual realizam campanhas de sensibilização junto à comunidade que separa os materiais e doa voluntariamente aos catadores. Este trabalho educa as pessoas e difunde o valor social dos resíduos que garante trabalho e renda para os profissionais da reciclagem, assim como a proteção do meio ambiente.
O autor do relatório, o Dr. Neil Tangri, diretor de Ciência e Política de GAIA afirma: “Com o mundo ainda sofrendo com a pandemia, a criação de empregos é uma das principais prioridades. Resíduo Zero oferece uma estratégia para criar bons empregos e reduzir a poluição sem quebrar o banco. É uma vitória tripla para a economia, o meio ambiente e a cidade”. (Fonte: Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR)